segunda-feira, 28 de maio de 2007

terça-feira, 22 de maio de 2007

Encontros e despedidas...



...Hoje espero por ti na nossa mesa do costume
E fico inquieto porque tu tardas!
Não sei se fui eu que cheguei cedo demais
Ou tu que já não voltas...

Reencontros, excerto

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Não queiras saber de mim...




...Os dias assim, que devemos manter no silêncio
Este silêncio, a estranha sensação do adeus...
As palavras de hoje que cortam como lâminas
Estranha sensação do momento
As palavras...

Chegamos a este sitio do caminho, excerto

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Cada lugar teu...




...Andei na beira-mar para te sentir na maresia
Molhei os pés na água fria
Agarrei a areia salgada desesperado
Porque me fugia entre os dedos
Como queria os teus dedos entrançados em mim
Fortes num abraço. O teu abraço que espero...

Esperava-te, excerto

domingo, 13 de maio de 2007

Faltando um pedaço...




...Espero um dia reencontrar-te por instantes. E então lembrar teu nome que gravei um dia no coração e nas tábuas do nosso banco, no jardim público onde meus lábios encontraram os teus...

Dez contos, excerto

sexta-feira, 11 de maio de 2007

Conversar contigo hoje...




...Conversar contigo hoje dói-me, como me doía ontem que não estavas, ante ontem que continuavas a não estar, ou amanhã que não sei se estarás…

Esperei-te sempre, dediquei-te a minha escrita, os meus versos pobres. E tu, cada vez mais bonita, e eu, cada vez mais desesperado por te amar assim.
Que vai ser de mim agora que sei que partes. A quem dedico os meus versos? Estive sempre na esperança de um dia os leres, acho que não te interessa a leitura…
E conversar contigo hoje dói-me…

Conversar contigo hoje, excerto

quinta-feira, 10 de maio de 2007

Eu sei que vou te amar...



…Já não tenho tempo de te dizer da alma dos velhos navios abandonados.
Tu não sabes que a velha grafia em Morse já não se usa, os rádios de onda curta tem os dias contados. Que existem os telefones satélite, os GPS, a televisão digital, os telemóveis 3G. Tu não sabes. Que podemos saber um do outro no instante preciso que queiramos os dois. Mas não te encontro, porque te esqueces do telefonema prometido.

Tu não sabes o que é a saudade pois não?

É preciso parar de prometer o que não se pode cumprir.
Para que o abraço não seja vazio do interior de nós.
É preciso parar de pensar.
Tu não sabes.
E eu já não tenho forças para pedir-te as tuas mãos uma vez mais e dizer-te a letra da canção.

…Eu sei que vou-te amar…

A última carta, excerto

terça-feira, 8 de maio de 2007

Nem um dia...



…Hoje não me apetece sair de casa, está frio e gosto de me recolher do frio, de me rodear de música e de livros e de um chá quente. Fico no aconchego da sala onde te escrevo e escuto a musica que me liberta, e me deixa o pensamento livre para te dedicar o tempo…dedicar-te o tempo a ti…

Cartas 2006, excerto

domingo, 6 de maio de 2007

Vais embora...



…Na minha cabeça continuam a passar histórias, e eu continuo a chamar-lhes histórias porque efectivamente não sei que outro nome lhes dar, porque não são amor, nem desejo, nem paixão, nem outra coisa parecida. Mas o que sinto quando sei de ti. As noticias poucas que chegam. É um estremecimento interior forte. E então sinto-te acelerada em mim. Um calor que se espalha ao corpo. O sangue aquece porque és tu a responsável pelas batidas do coração que tenho.

E isso não é amor é sobrevivência.

Divagação de ti, excerto.

Lembra de mim...



…Hoje soube de ti. Coisa breve. Um relâmpago da memória. Não és uma história inventada. Invento a tua ausência para te sentir próxima, isso invento, porque não te posso ter por perto. Mas também não tem importância, isso. Assim posso criar a tal obra do artista, uma espécie de escultura perpétua no tempo. Chamo-te de minha deusa. Parece uma coisa pagã. Minha deusa. Mas não é. Não sei ainda é outro nome para denominar esta escultura. Dou-me conta que não precisas de ser real. Dou-me conta que não precisas de ter um corpo físico belo e perfeito. Preciso só que existas em mim. A minha criação de artista e assim posso dedicar-te os meus pensamentos, as minhas palavras, a minha admiração silenciosa. O meu querer, quando fecho os olhos na esperança que chegues e me faças uma festa no cabelo, ou me brindes com o teu sorriso maravilhoso, ou me olhes de olhos nos olhos. O teu olhar que mais parece o sol.
Perdoa-me o não olhar-te de frente, de olhos nos olhos, é que o sol é muito forte e a minha vista já começa a dar sinais de fadiga, tenho que a proteger com uns óculos grandes, escuros, para que tu ao fitares-me, não possas ler e assim saberes o que o meu olhar revela e eu por timidez não tenho a coragem de te falar.
Escrevo-te. É outra forma de te falar….

Divagação de ti, excerto