terça-feira, 22 de dezembro de 2009

a noite passada...



E agora?


Que faço eu senão misturar o poeta no homem e vice-versa a tentar por todos os meios demonstrar o indemonstrável porque está latente. Escrevo porque sinto. Gostei tanto das palavras de Eugénio que trouxeste:


...E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas...


Sabes que gosto das tuas mãos. Sabes, porque as acho preciosas, tu discordas comigo do gosto meu, mas sou assim de gostos estranhos ou simples. As mãos dizem tanto, a linha da vida, a sina, o ser e o não ser. As mãos são mapas que nos levam por dentro de nós. É isso que quero falar hoje nesta carta. Falar de nós. Sei lá se consigo.


Hoje quero nestas letras que envio, falar de nós, acho. Porque é tempo de falar de nós. Do tanto que temos ainda por dizer e descobrir da magia que agora se manifesta.

Tu és mágica sabes!


Pareço um puto a escrever bilhetinhos de amor. Mas o amor não tem idade, é velho como o tempo e jovem como o nascer do sol…

sábado, 19 de dezembro de 2009

um caso raro....



As palavras a ti.

Queria perguntar-te pelo sol nos teus olhos e já nem sei as palavras a ti. A falarem ao teu coração. A saberem de ti. Já não faz mal. Sou mesmo uma espécie de marinheiro tolo e doido, alucinado do sal no corpo. É o tempo que me faz assim, estranho também. Incompreendido. Incompreensível, sem tempo deste tempo. Coisa estranha esta. A tempestade no pleno Agosto a chuva forte. O vento que geme na chaminé, o grito da criança na noite e a voz. A voz da mãe. Tem que ser a voz da mãe.
Fico sem saber se o sol está junto de ti hoje. Mas também não sabia ontem, ou antes de ontem, ou no futuro. O futuro é sempre a minha angústia por não saber de ti, adiada. E quando adormeço nunca sei se acordo á tua beira ou se te invento para me sentir lúcido e vivo. Porque o que queria era sentir-me amado por ti. E já não és nada. Por fora de mim. Existes por dentro só, num lugar secreto onde existe o sol sempre, e o teu sorriso nos lábios, e os olhos brilhantes, e a tua pele, as tuas mãos, o teu perfume. Porque me dizes que não usas perfume? Não és a mesma pessoa que amei um dia? Mas o teu cheiro perdura em mim e no tempo. O teu olhar na noite quando me fitavas a quereres entrar por dentro de mim.


Que nos aconteceu?

João marinheiro, " De subito desaba a trevoada" 2007 excerto

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

tem amores assim...para sempre...




O nosso amor de sempre
Brilhará p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti

Juro, meu amor que sempre
Voltarei, p'ra sempre
Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Gostarei de ti

Ai, meu amor
O que eu já chorei por ti
Mas sempre
P'ra sempre
Vou gostar de ti

Xutos e pontapés


...para sempre é demasiado tempo
ou tempo nenhum para quem tem a eternidade para amar?...

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

da importância...



Quando as palavras nos fazem sorrir.

Pequeno grande filme que vale a pena ver neste tempo que dizem ser de natal quase….