Porque és assim. Tu sabes que sou eu, tu sabes.
A morte é uma porta verde. Espécie de prado do outro lado
Estremeço
Sinto o corpo em carne viva e as lágrimas não sei se brotam das orbitas ou caem com estrondo no coração.
Depois é o silêncio.
João marinheiro 2007
2 comentários:
Sobre a morte tem a minha ignorância o tamanho de uma montanha. Apenas a entendo como um final certo, em que toda a vida será apenas um segundo no eterno silêncio do universo.
"ter estado ou não ter estado(...) e as obras que fomos acumulando,lendo,vendo, vivendo, serão apenas fantasmas sem memória ou sem gente para os recordar. As palavras e as imagens todas. Serão mesmo o pó mais negro que se espraia pelo vazio como uma onda de esquecimento" (João Pereira Coutinho in avenida paulista)
O estrondo das lágrimas às vezes transforma-se em poesia. E talvez seja ela o prado do outro lado.
Gostei muito.
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