...Parto perpetuamente rumo ao sul, e chego ao Tejo sem a esperança, a luz, ou o segredo que foste e carrego comigo. Ali, frente à imensidão, aos sonhos. Não vislumbro já as velas das caravelas. Este será sempre o meu Tejo que amo, sulcado por fragatas e varinos de memórias. Despido dos ideais, abandonado pelas Tágides, sem inspiração aos poetas. Viro a página em branco diária do caderno que me ofereceste. Enxugo as lágrimas das palavras feridas, com cuidado extremo.
Porque te escrevo sempre?...
Dez contos, excerto
quinta-feira, 7 de junho de 2007
Quem me leva os meus fantasmas...
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2 comentários:
Estou de novo a ler-te e tão desconfiada ...
De novo a ler-me? Desconfiada? que hei-de dizer eu...
Abraço
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