domingo, 28 de junho de 2009

Anybody here...



somos o tempo...
e somos a ausência
as perguntas por fazer.

Um dia o mar abraça-nos e secumbimos de exaustão. No dia seguinte o sol nasce no mesmo lugar e as gotas de orvalho na manhazinha parecem perolas brilhando. Os olhos por vezes brilham assim.

Brilhavam

Demasiado sal

Demasiadas memórias

Faltou-nos o tempo das respostas...

sábado, 20 de junho de 2009

Quase.....

quase amantes que já não somos...

temos o tempo da distancia e

as rugas no corpo

o branco nos cabelos

o desejo ainda no olhar

memórias...

ainda memórias em nós e

os lugares que faço

a peregrinação dos lugares

sem ti...

terça-feira, 9 de junho de 2009

paciência...



Hoje também não estás

Os braços pendem soltos ao vento
E o corpo verga-se sob o peso do tempo
Gostava de te dedicar um poema
Dirás – doido!
Não sou
Sou um marinheiro com sonhos e ventos na memória
É isso que sou

E hoje continuas a não estar...

João marinheiro, palavras ditas 2009