domingo, 9 de setembro de 2007
Esse sabor...
Oficio de amar
Já não preciso de ti
Tenho a companhia nocturna dos animais e a peste
Tenho o grão doente das cidades erguidas no princípio doutras galáxias, e o remorso
Um dia pressenti a música estelar das pedras, abandonei-me ao silêncio
É lentíssimo este amor progredindo com o bater do coração
Não, não preciso mais de mim
Possuo a doença dos espaços incomensuráveis
E os secretos poços dos nómadas
Ascendo ao conhecimento pleno do meu deserto
Deixei de estar disponível, perdoa-me
Se cultivo regularmente a saudade de meu próprio corpo
O último coração do sonho, Al Berto
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