terça-feira, 22 de dezembro de 2009

a noite passada...



E agora?


Que faço eu senão misturar o poeta no homem e vice-versa a tentar por todos os meios demonstrar o indemonstrável porque está latente. Escrevo porque sinto. Gostei tanto das palavras de Eugénio que trouxeste:


...E de súbito desaba o silêncio.
É um silêncio sem ti,
sem álamos,sem luas.
Só nas minhas mãos
ouço a música das tuas...


Sabes que gosto das tuas mãos. Sabes, porque as acho preciosas, tu discordas comigo do gosto meu, mas sou assim de gostos estranhos ou simples. As mãos dizem tanto, a linha da vida, a sina, o ser e o não ser. As mãos são mapas que nos levam por dentro de nós. É isso que quero falar hoje nesta carta. Falar de nós. Sei lá se consigo.


Hoje quero nestas letras que envio, falar de nós, acho. Porque é tempo de falar de nós. Do tanto que temos ainda por dizer e descobrir da magia que agora se manifesta.

Tu és mágica sabes!


Pareço um puto a escrever bilhetinhos de amor. Mas o amor não tem idade, é velho como o tempo e jovem como o nascer do sol…

8 comentários:

Maria disse...

As mãos dizem sempre tanto...
... e o amor não tem idade, sabes.

Um abraço

Unknown disse...

Somos inconsequentemente PUROS quando escrevemos bilhetinhos de amor.
E o coração.. este estará sempre intenso de vida, ao bater numa porta que se abre, para amarmos o AMOR.
Não importa o tempo João!

Abraços

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

J.

as mãos por vezes "dizem" tudo.gostei!

beij

Borboleta com Asas disse...

Adorei, muito, muitissimo, lindoooo tudo o que escreves, descobri hoje os teus blogues, estou feliz

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

reli.

tens de voltar a actualizar os teus espaços.

um bom ano de 2010!

um beij

Borboleta com Asas disse...

Volta...Quero -te aqui :)

Parapeito disse...

que bom é ter quem nos escreva assim bilhetinhos de amor...
e para fazer companhia ao poema do Eugénio deixo aqui outro dele...que acho que tambem fica bem
*
Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.
*
brisas doces *

Borboleta com Asas disse...

Voltei...sabes porque voltei?
Tu és mágico, sabes!
Inventas o vento, quando as velas não movem, inventas o sol, quando o cinzento dos dias nos adormece a alma.
Hoje dei por mim a escrever-te, talvez um bilhetinho daqueles!
" A noite passada"
Obrigada...4 anos depois...
Inventas o mar e a brisa em plena madrugada, deixas que as ondas entrem pela minha janela, apenas sei que as vagas me acalmaram, o chá arrefeceu no bule amarelo..e eu fiquei ali a admirar-te!...